segunda-feira, 6 de agosto de 2012

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Cold Case - Você já ouviu?


Pra quem gosta de séries policiais, essa é uma boa pedida (ou foi).
A detetive Lilly Rush trabalha no departamento de Homicídios da Filadélfia, cuidando de casos antigos, arquivados sem solução – muitas vezes por falta de aparato tecnológico para isso.
Então, ela procura os envolvidos, os parentes da vítima e começa a ir atrás, linkando os fatos. Nessas idas e vindas, muitas vezes ela acaba mexendo em feridas mal curadas, destruindo lares, criando traumas, e por aí vai. Não esperem finais felizes sempre. Quer dizer, são finais justos, mas mexem com a vida das pessoas. O criminoso ser preso, ok, mas destruir a imagem que um filho tem de seu pai, por exemplo, pode ser ruim para estas crianças, não é?

Normalmente, os casos tratam de pessoas a frente de seu tempo, pessoas sem preconceitos que acabaram mortas por serem elas próprias, por lutarem por suas opiniões, por defenderem os direitos das pessoas... E os assassinos são, no geral, pessoas fracas, preconceituosas, preocupadas com a opinião dos outros, ou ainda pessoas que se incomodam com a felicidade alheia, e por aí vai.

É uma série que dá pra assistir um episódio ou outro, porque cada episódio conta um caso (raramente tem parte 1 e 2). Claro que tem a historinha das personagens principais, seus dramas e traumas, mas dá pra acompanhar da mesma forma.

Além de ter um tema interessante, essa série me prendeu por outros motivos, e é disso que quero falar:

Montagem/ Edição dos episódios: Normalmente, começam situando o crime no tempo: numa espécie de flashback. Depois, cenas como estas são intercaladas com cenas atuais e o espectador consegue identificar cada personagem. Esse recurso é bastante usado durante depoimentos e cenas críticas (por exemplo, o assassino começa a lembrar com raiva da situação, daí colocam o ator que o interpretou jovem, como se estivesse na cena atual... ah, tem q ver pra entender), e muitas vezes no final, com o cara sendo preso, e ainda com a vítima acompanhando o encerramento do caso.

Casting – a escolha dos atores é muito bem feita. Procuram sempre atores fisicamente parecidos (e muitas vezes com expressões faciais parecidas) para fazer a pessoa na época e agora.

Trilha – Eu não uma pessoa que repara na trilha dos filmes, mas pra mim, esse é o maior trunfo da série.
Normalmente, uma mesma música acompanha todo o episódio: uma música da época em que o crime foi cometido embala as cenas que nos situam no tempo e nos apresentam os personagens, e a mesma trilha fecha o episódio, tocada quase sempre na íntegra.
Quem escolha a trilha é muuuito bom. As letras casam com a história, não é apenas pegar um sucesso da época e pronto. Tem tudo a ver! E você ainda sai cantarolando a música.

Com 7 temporadas, a série foi ao ar de 2003 a 2010.
Passava na Warner e no SBT (como “Arquivo Morto”).

Abaixo, uns exemplo de final da série, com a ótima trilha, que faz sentido, os flashbacks e tudo o mais.








1 comentários:

  1. AAAAAAAAAAAAAA como disse la no grupo eu amooo essa serie exatamente por esses motivos..Trilha, osflashbacks enfim.... é MUITO BOA...

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Obrigada pela visita!

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