Pra quem gosta de séries policiais, essa é uma boa pedida
(ou foi).
A detetive Lilly Rush trabalha no departamento de Homicídios
da Filadélfia, cuidando de casos antigos, arquivados sem solução – muitas vezes
por falta de aparato tecnológico para isso.
Então, ela procura os envolvidos, os parentes da vítima e
começa a ir atrás, linkando os fatos. Nessas idas e vindas, muitas vezes ela
acaba mexendo em feridas mal curadas, destruindo lares, criando traumas, e por
aí vai. Não esperem finais felizes sempre. Quer dizer, são finais justos, mas
mexem com a vida das pessoas. O criminoso ser preso, ok, mas destruir a imagem que
um filho tem de seu pai, por exemplo, pode ser ruim para estas crianças, não é?
Normalmente, os casos tratam de pessoas a frente de seu
tempo, pessoas sem preconceitos que acabaram mortas por serem elas próprias,
por lutarem por suas opiniões, por defenderem os direitos das pessoas... E os
assassinos são, no geral, pessoas fracas, preconceituosas, preocupadas com a
opinião dos outros, ou ainda pessoas que se incomodam com a felicidade alheia,
e por aí vai.
É uma série que dá pra assistir um episódio ou outro, porque
cada episódio conta um caso (raramente tem parte 1 e 2). Claro que tem a
historinha das personagens principais, seus dramas e traumas, mas dá pra
acompanhar da mesma forma.
Além de ter um tema interessante, essa série me prendeu por
outros motivos, e é disso que quero falar:
Montagem/ Edição dos episódios: Normalmente, começam situando
o crime no tempo: numa espécie de flashback. Depois, cenas como estas são intercaladas
com cenas atuais e o espectador consegue identificar cada personagem. Esse
recurso é bastante usado durante depoimentos e cenas críticas (por exemplo, o
assassino começa a lembrar com raiva da situação, daí colocam o ator que o
interpretou jovem, como se estivesse na cena atual... ah, tem q ver pra
entender), e muitas vezes no final, com o cara sendo preso, e ainda com a vítima
acompanhando o encerramento do caso.
Casting – a escolha dos atores é muito bem feita. Procuram
sempre atores fisicamente parecidos (e muitas vezes com expressões faciais
parecidas) para fazer a pessoa na época e agora.
Trilha – Eu não uma pessoa que repara na trilha dos filmes,
mas pra mim, esse é o maior trunfo da série.
Normalmente, uma mesma música acompanha todo o episódio: uma
música da época em que o crime foi cometido embala as cenas que nos situam no
tempo e nos apresentam os personagens, e a mesma trilha fecha o episódio,
tocada quase sempre na íntegra.
Quem escolha a trilha é muuuito bom. As letras casam com a
história, não é apenas pegar um sucesso da época e pronto. Tem tudo a ver! E você
ainda sai cantarolando a música.
Com 7 temporadas, a série foi ao ar de 2003 a 2010.
Passava na Warner e no SBT (como “Arquivo Morto”).
Abaixo, uns exemplo de final da série, com a ótima trilha, que faz sentido, os flashbacks e tudo o mais.
AAAAAAAAAAAAAA como disse la no grupo eu amooo essa serie exatamente por esses motivos..Trilha, osflashbacks enfim.... é MUITO BOA...
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